2.2.09

O PRIMEIRO DIA EM SÃO JOÃO DA BALIZA - CONHECENDO O MUNICÍPIO



Como combinado, pela manhã foi realizado a cerimônia de abertura do Projeto Rondon em São João da Baliza. De início não estavamos contando com a participação MACIÇA da comunidade devido ao ocorrido na noite anterior, mas com o tempo viamos que a participação dos moradores da cidade não deixaria a desejar. Compareceram também os representantes da prefeitura, que comporam a "mesa de boas vindas" junto aos professores-coordenadores das duas equipes.
O prefeito, os secretários e os demais representantes que compunham a mesa nos passaram mensagens motivadoras e acolhedoras para que fizessemos um bom trabalho em Baliza e que nos sentissemos a vontade e "em casa" durante os 12 dias que trabalharíamos na cidade.
Dando continuidade à cerimônia de abertura, os professores exporam quais eram as intensões e os objetivos a serem alcançados com os nossos trabalhos e apresentaram os rondonistas de suas respectivas equipes.





Depois das formalidades tivemos um intervalo que antecedeu a reunião com os secretários de educação e saúde. Neste momento conversamos um pouco com os ali presentes esclarecendo dúvidas sobre as oficinas que iriamos realizar.
Durante a reunião foi esclarecido algumas questões e resolvido algumas pendências.

Dedicamos a tarde do nosso primeiro dia em São João da Baliza para conhecer a cidade. Depois do almoço nos deparamos com uma situação curiosa ao avistar a chegada de uma caminhonete que trazia consigo carne de um boi que foi abatido numa fazenda próxima à escola que estávamos. As condições de conservação e tratamento foi que chamou a atenção e fez alguns refletirem enquanto se serviam e comiam do ensopado desta mesma carne durante a refeição da noite e das refeições que sucederam. srsrrssr



Então depois do almoço, estávamos à postos para pegar o ônibus escolar que nos levaria para conhecer a Praça de Alimentação -onde realizamos no sábado a Feira de Saúde, Arte e Cultura- e o hospital da cidade, onde conversamos com alguns pacientes e também funcionários da área de saúde que nos apresentaram o estabalecimento - sua estrutura e os serviços prestados.






Aproveitamos a oportunidade para contactar e convidar artesãos para expôr seus produtos na feira de Arte e Cultura programada para o Sábado à noite, dentre eles: a Flora Kelly (da dona Estelite), Art Flor (de Flôr, o entalhador) e Nilson (marceneiro).

Conhecemos também o parque aquático que fica alguns metros adiante do hospital. O parque, segundo nos foi relatado, foi construído há um ano porém ainda não foi inaugurado. Segundo nossa analise, as duas piscinas do parque se transformou num provável criadouro de vetores.
Em uma das casas que ficavam próximas ao parque aquático nos chamou atenção o anúncio "Vende-se DinDin". Achei que seria uma possível Casa de Câmbio e então questionei se vendiam R$20 pelo valor de R$5. hahahahahaahahah
O dono da residência nos explicou que "DinDin tem vário sinônimos assim como Pinico (privada portátil, vaso de noite, bispote, bacio, mijatorio, urinol ...)". DinDin era então o que chamamos aí a fora de geladinho, sacolé, chupe-chupe ... !




Por analisar as condições do parque aquático, um questionamento levantado foi de quantas pessoas moram na casa e quantas delas já tiveram dengue, febre amarela (do mosquito Aedes aegypti) ou malária (do Anopheles) - as larvas dos vetores destas doenças se desenvolvem em águas paradas e limpas. Nos foi contado que haviam 6 moradores na casa e, pelo menos um deles já havia pego alguma destas doenças. 3 deles estavam se recuperando da dengue naquele momento.

Neste dia divulgamos na Escola Padrão Darcy Pedroso da Silva (escola que estávamos alojados e realizando as oficinas) o cronograma de atividades das duas equipes num cartaz de aproximadamente 3x2metros.



Na noite deste mesmo dia passamos por um "apagão" de aprox. 2h. Mesmo assim a oficina que estava programada não deixou de acontecer e o prof. Roberto ministrou-a com lanterna na mão! Isso também é Rondon: improviso !

Começando já nessa intensidade e mais familiarizados com o ambiente, nos preparamos para no dia seguinte iniciar os nossos trabalhos.

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